Aqui está um exemplo de uma história que penso ser verídica... e não podia deixar de partilhar convosco. Tocou-me e por isso passo a apresentá-la.
"Ainda hoje relembro o dia em que te conheci, a força com que mexeste comigo... Tinha 15 anos e apesar de imatura alguma coisa em ti era especial. Paixão que durou pouco mas não teve fim! Passaram-se 4 anos e voltei a apaixonar-me na flor dos meus 19. Ainda hoje continuo apaixonada por essa pessoa que tanto me fez feliz; saudades daquilo que tu eras e do quanto evoluímos um ao lado do outro. Se te esqueci? É óbvio que não. Se te amo? Se calhar já não tanto como no princípio. Se errei? Claro que sim, não sou perfeita e estou muito longe disso. Mas duma coisa eu tenho a certeza, fiz o melhor que pude e consegui. Trouxe-te a conhecer a minha família, frequentavas a minha casa como se fosse tua. Até os meus pais te trataram como se fosses filho deles. Nunca te pedi presentes caros, nem sequer que mos desses. Pedia-te sim que amasses sem olhares só para as tuas vontades e para o teu "umbigo". É pedir muito? Onde está aquele homem com tantos objectivos e que prometia fazer mundos e fundos? Porque é que nunca fizeste aquilo que me prometeste? Porquê as desconfianças quando tu próprio não me deixas ver o que é teu. Agora questiono, o que tens tu a esconder de mim?
Indo para outra parte que também fez parte dos nossos desentendimentos, os teus amigos. Acredita que eu gostava muito deles, tanto como dos meus ou se calhar até mais. Não venhas por as culpas em cima de mim porque os recebi na minha casa como se dos meus se tratasse. Sabes bem que dei o melhor de mim e estava disposta a pôr uma pedra no assunto se me deixasses questioná-los sobre o porquê de falarem mal de mim na "praça pública". Às tantas foi a versão que tu lhes contaste e eles para te defenderem atacaram-me a mim. No lugar deles provavelmente faria o mesmo, afinal de contas tu é que és o amigo e eu a de fora. Houve um(a) deles(as) que resolveu tentar melhorar as coisas entre nós e mandar uma mensagem anónima. Lamento mas o efeito que teve em mim não foi de todo o pretendido, serviu para aumentar a minha raiva em relação ao assunto. Se tivesse dado a cara muito provavelmente teria-me feito pensar e ponderar a minha decisão de seguir em frente. Não gosto nem nunca gostei de pessoas que fazem as coisas pelas costas ou sem dar a cara. Nunca recriminei ninguém por me dizer o que é que fosse... aliás, eu até o agradeço que o façam porque só assim nos tornamos pessoas melhores. Era isto que esperava de ti e deles.
Tenho saudades da pessoa que me fazia rir todos os dias; tem interesse em tudo o que o rodeia e uma cultura geral que dá quinze a zero à minha; é o meu mentor de filmes e séries; tem uma paciência daqui até ao Bangladesh e é preciso aprontar muito para o tirar do sério (já eu fervo em pouca água e tenho o coração perto da boca); tem muito pouco sentido estético (pronto não podias ser perfeito em tudo e eu ajudo nisso); vê sempre o copo meio cheio; acredita em mim como ninguém e acha sempre que eu sou capaz de mais e de melhor; dá os melhores abraços do mundo; nunca falha aos amigos ou à família; gostava de estar em forma; é um preguiçoso de todo tamanho (motivo de muita discussão).
Claro que há mais coisas, mas estas são mais do que suficientes para eu gostar tanto de ti e agora não ser essa pessoa que tenho na minha frente.
Quando as coisas não resultam a culpa não é toda de um dos lados... é culpa de ambos!
Desejo-vos as maiores felicidades e espero que sejam bem sucedidos (isto é sincero e vem lá do fundo do meu pequeno coração)... especialmente a ti que fizeste parte da minha vida e do meu eu!"